[Tradução para português depois do video]
Hilltops Are For Dreamers is a Greek-British band formed in 2018 and currently composed of Vasilis Papageorgakopoulos on guitar, bass and keyboard, Fernando Guerrero on drums and Sam Sanassee on vocals, who released A Soulless Drive on May 30th, an EP that concludes the thematic cycle of the previous EP, The Tragedy of Being Human (2024).
A Soulless Drive is an EP composed of three tracks that, despite being only 11 minutes and 39 seconds long, leaves an indelible mark on the soul. When we finish listening to the EP, we are no longer the same as when we started listening. We are transformed beings, perhaps darker or more introspective, but certainly more knowledgeable about ourselves, our struggles, our shadows and our lights.
(text adapted from the review I wrote and which you can read here: https://musicabackstage.blogspot.com/2025/05/review-soulless-drive-hilltops-are-for.html
How did Hilltops Are For Dreamers come about?
It started as a home studio Project with musicians that shared the stage in our local scene in Patras, Greece. It was a necessity to express ourselves after years of absence. Started as a metalcore act and grew to a rock band that explores multiple sounds.
Hilltops Are For Dreamers is not a very conventional name for a band. What does it mean and how did you choose it?
It was a random inspiration while being at a concert. It’s a name that resonated quite well in my head, unique and can stay with the audience. It’s that moment that you are at the top of a Hill or mountain, complete silence, you see the view, you think, you dream, taking a Deep breath and then you move on.
We always like to experiment. We play with Sam in a different band as well, called All Involved, in London, UK. I always felt that Sam is a great match with the Hilltops sound. I like his warmth and raspiness. So, we decided to work together for the last 2 releases and here we are. We believe that it worked well.
Is Hilltops Are For Dreamers a studio project or do you plan on performing live? Since you, Vasilis, are responsible for the guitar, bass and keys and the band members are far from each other, live performances involve a lot of logistics...
It’s more like a studio Project. We are always thinking of gigs, or acoustic experiments, but for now it stays like an escape for inspiration and creation.
In Disbelief is your first LP, composed of eight songs that take us to different states of mind, an emotional journey, where Michael Enger's voice has the same darkness as the album cover. What message did you intend to convey?
Very interesting question. In Disbelief is the darkest álbum. It explores black metal and cinematic landscapes. It’s a mental journey from a bad state of mind to a Good one via realisation and healing.
Your debut album was the self-titled EP, released in 2020, a format you returned to in 2024 with The Tragedy of Being Human and now with A Soulless Drive. Why this option of EP’s (with three tracks each) after an eight-track LP?
I believe that it’s all about timing. We are trying to stay relevant as possible. Busy lives and daily grind make it difficult for a full length sometimes. We might try a full length, but for now we might even go a single by single approach.
When listening to your discography, chronologically, I get the feeling that I'm reading a diary of someone who is taking an emotional journey within himself. How autobiographical is there in Hilltops Are For Dreamers?
That’s a Good one too. I believe that you are not very far from that. I am talking quite a lot with myself, so that might be seen by lyrics as well. Also, it’s a musical journey to maturity. So, I am really excited about what the future holds and where that could take us.
Bands in which all their members live in the same city complain about the difficulty and lack of time to get together and compose. How does a band that divides its time between the UK and Greece manage to do this (I assume you do it virtually)?
Vas (me), writes 95% of music and lyrics. I send demos and the rest of the band add on the materials. It Works quite well for now. However, Sam, Will start writing more lyrics.
Yes, I believe so. The title is a reflection of what we live today. Everything is so fast, social media doom scroll, ads, influencers etc, they feel so soulless. We believe that we have list something in the way, taken from our daily job routines and fast paced life. That's a soulless drive here.
A Soulless Drive is a more direct record, with a more accessible structure and closer to the sounds of alternative rock and classic heavy metal, without forgetting some gothic tones, but without losing the melancholy that characterizes you. Is this the new path of Hilltops Are For Dreamers?
It might be the path, yes. We are always exploring our sound. I don’t believe that we Will go to the very heavy old background, we will stay focused on more rock driven directions with touches from different scenes and genres.
You released the video lyrics in the order of the EP's themes:
- The First Day of Winter
- The Oath
- Halo Above (dedicated to the memory of Miika Tekula)
This is not just a tracklist order. It is an order of meaning and significance. Would you like to talk a little about each theme and what it means/represents?
It starts with an internal fight while asking what I did wrong and failed. It goes to a bad mental state, but there is a scream, a glimpse of hope. And then, finally, an irony that even if I did my best, hell won me and felt great like never before, but still wondering why.
Would you like to leave a message for our readers?
Support and purchase the physical product on bandcamp! Hope u enjoy the EP.
Thanks for the interview
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[Tradução]
Hilltops Are For Dreamers é uma banda greco-britânica formada em 2018 e atualmente composta por Vasilis Papageorgakopoulos na guitarra, baixo e teclado, Fernando Guerrero na bateria e Sam Sanassee na voz. Lançaram A Soulless Drive a 30 de maio, um EP que encerra o ciclo temático do EP anterior, The Tragedy of Being Human (2024).
A Soulless Drive é um EP composto por três faixas que, apesar de ter apenas 11 minutos e 39 segundos de duração, deixa uma marca indelével na alma. Quando acabamos de ouvir o EP, já não somos os mesmos de quando o começámos a ouvir. Somos seres transformados, talvez mais sombrios ou mais introspetivos, mas certamente mais conhecedores de nós próprios, das nossas lutas, das nossas sombras e das nossas luzes.
(texto adaptado da review que escrevi e que podem ler aqui: https://musicabackstage.blogspot.com/2025/05/review-soulless-drive-hilltops-are-for.html
Como surgiu o Hilltops Are For Dreamers?
Começou como um projeto de estúdio caseiro com músicos que partilhavam o palco da nossa cena local em Patras, na Grécia. Era uma necessidade para nos expressarmos após anos de ausência. Começámos como uma banda de metalcore e crescemos para uma banda de rock que explora múltiplas sonoridades.
Hilltops Are For Dreamers não é um nome muito convencional para uma banda. O que significa e como o escolheram?
Foi uma inspiração aleatória durante um concerto. É um nome que me soou muito bem na cabeça, único e que fica na memória do público. É aquele momento em que se está no topo de uma colina ou montanha, em completo silêncio, vê-se a vista, pensa-se, sonha-se, respira-se fundo e depois segue-se em frente.
A banda sofreu alterações na sua formação, especialmente em termos de vocalistas. Com a chegada de Sam Sanesse em 2023, houve uma mudança para mais melodia, mas também mais intensidade emocional, mais melancolia. Era isso que procuravam?
Gostamos sempre de experimentar. Tocámos com o Sam numa banda diferente, chamada All Involved, em Londres, no Reino Unido. Sempre achei que o Sam combinava muito bem com o som dos Hilltops. Gosto do seu calor e da sua rouquidão. Assim, decidimos trabalhar juntos nos dois últimos lançamentos e aqui estamos. Acreditamos que funcionou bem.
Hilltops Are For Dreamers é um projeto de estúdio ou planeiam atuar ao vivo? Como tu, Vasilis, és responsável pela guitarra, baixo e teclado, e os membros da banda estão distantes uns dos outros, as atuações ao vivo envolvem muita logística...
É mais como um projeto de estúdio. Estamos sempre a pensar em concertos ou experiências acústicas, mas por enquanto continua a ser uma fuga para inspiração e criação.
In Disbelief é o vosso primeiro LP, composto por oito canções que nos conduzem a diferentes estados de espírito, uma viagem emocional, onde a voz de Michael Enger tem a mesma escuridão da capa do álbum. Que mensagem pretendia transmitir?
Questão muito interessante. In Disbelief é o álbum mais sombrio. Explora o black metal e as paisagens cinematográficas. É uma viagem mental de um mau estado de espírito para um bom, passando pela realização e pela cura.
O vosso álbum de estreia foi o EP homónimo, lançado em 2020, formato ao qual regressaram em 2024 com The Tragedy of Being Human e agora com A Soulless Drive. Porquê esta opção de EPs (com três faixas cada) depois de um LP de oito faixas?
Acredito que é tudo uma questão de timing. Estamos a tentar manter-nos o mais relevantes possível. Vidas ocupadas e a rotina diária por vezes dificultam um álbum completo. Podemos tentar um álbum completo, mas para já podemos até optar por uma abordagem single a single.
Ao ouvir a vossa discografia, cronologicamente, tenho a sensação de estar a ler o diário de alguém. que está a empreender uma viagem emocional consigo mesmo. Quão autobiográfico há em Hilltops Are For Dreamers?
Essa também é boa. Acredito que não esteja muito longe disso. Estou a falar bastante comigo mesmo, por isso, isso também pode ser visto nas letras. Além disso, é uma viagem musical rumo à maturidade. Por isso, estou realmente entusiasmado com o que o futuro reserva e para onde nos pode levar.
Bandas em que todos os seus membros vivem na mesma cidade queixam-se da dificuldade e da falta de tempo para se reunirem e comporem. Como é que uma banda que divide o seu tempo entre o Reino Unido e a Grécia consegue fazer isto (presumo que o façam virtualmente)?
Vas (eu) componho 95% das músicas e letras. Envio demos e o resto da banda acrescenta o seu trabalho. Funciona muito bem por enquanto. No entanto, Sam, vai começar a escrever mais letras.
A Soulless Drive encerra o ciclo temático iniciado com o EP anterior, The Tragedy of Being Human, levando-nos mais uma vez à obscuridade da mente humana. É necessária uma viagem sem alma para um ser humano emergir de uma tragédia e encontrar esperança?
Sim, acredito que sim. O título é um reflexo do que vivemos hoje. Tudo é tão rápido, o scroll de imagens de terror nas redes sociais, anúncios, influencers etc., tudo parece tão sem alma. Acreditamos que listamos algo no caminho, retirado das nossas rotinas diárias de trabalho e do ritmo acelerado da vida. Esta é uma viagem sem alma.
A Soulless Drive é um disco mais direto, com uma estrutura mais acessível e mais próximo das sonoridades do rock alternativo e do heavy metal clássico, sem descurar alguns tons góticos, mas sem perder a melancolia que vos caracteriza. Será este o novo caminho de Hilltops Are For Dreamers?
Pode ser o caminho, sim. Estamos sempre a explorar o nosso som. Não acredito que regressemos ao velho e pesado background, continuaremos focados em direções mais viradas para o rock, com toques de diferentes cenas e géneros.
Lançaram os lyric videos pela ordem dos temas do EP:
- The First Day of Winter
- The Oath
- Halo Above (dedicado à memória de Miika Tekula)
Esta não é apenas uma ordem de lista de faixas. É uma ordem de significado e importância. Gostariam de falar um pouco sobre cada tema e o que cada um significa/representa?
Começa com uma luta interna enquanto me pergunto o que fiz de errado e falhei. Vai para um mau estado mental, mas há um grito, um vislumbre de esperança. E depois, finalmente, uma ironia: mesmo que desse o meu melhor, o inferno venceu-me e senti-me muito bem como nunca antes, mas ainda me pergunto porquê.
Gostarias de deixar uma mensagem aos nossos leitores?
Apoiem e comprem o produto físico no Bandcamp! Espero que gostem do EP.
Obrigado pela entrevista.
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